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Os destaques e as inovações do Plano de Segurança Viária de São Paulo

  • grupogalvaosinaliz
  • 8 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de dez. de 2020

Como adaptar uma das maiores metrópoles do mundo para que as suas ruas estejam entre as mais seguras? São Paulo acaba de se tornar a primeira cidade brasileira a adotar um Plano de Segurança Viária com base na abordagem de Sistema Seguro. Chamado de Vida Segura, a estratégia reúne ações de curto, médio e longo prazo com o objetivo de reduzir à metade as mortes ocorridas no trânsito da cidade até 2028.

Rua Completa na Joel Carlos Borges: mais segurança para receber o grande fluxo de pedestres (foto: Pedro Mascaro/WRI Brasil) Ao reconhecer que mortes no trânsito não são aceitáveis, a cidade começa a mudar a interpretação mais comum de que, por erros e distrações, as pessoas são culpadas pelos acidentes, e passa a assumir que essa responsabilidade é compartilhada. “Historicamente, no Brasil, os governos e a sociedade tratam a segurança viária como tema de responsabilidade exclusiva do indivíduo, seja ele o pedestre, o condutor ou o ciclista. Mas experiências de Sistemas Seguros e Visão Zero pelo mundo comprovam que o número de mortos no trânsito só cai consideravelmente quando o poder público também assume a sua responsabilidade e amplia a atuação, como São Paulo está fazendo”, explica Marta Obelheiro, coordenadora de Segurança Viária do WRI Brasil. Para que o sistema de mobilidade ofereça um alto grau de segurança, é necessária uma abordagem sistêmica e abrangente capaz de reduzir as suas falhas. São Paulo está mostrando uma mudança de mentalidade: em vez de investir para que os indivíduos errem menos e sejam obedientes, passará a olhar para todos os aspectos do planejamento da mobilidade. Isso inclui as atitudes dos usuários, mas também a escolha do meio de transporte, os sistemas de segurança ativa e passiva dos veículos, a gestão das velocidades, as características das vias e seu entorno, a resposta pós-acidente, entre outros aspectos.

O WRI Brasil, assim como a Iniciativa Bloomberg para Segurança Global no Trânsito e a Global Road Safety Facility do Banco Mundial, deram apoio técnico à capital paulista na elaboração do plano Vida Segura, que tem como meta global salvar 2.734 vidas até 2028. "O horizonte do Plano Vida Segura é de 10 anos, e sua meta de reduzir o índice de mortes no trânsito para três óbitos por 100 mil habitantes até 2028 colocará São Paulo entre as grandes cidades com trânsito mais seguro do mundo. Além disso, outras metas globais do Plano traduzem a mudança de abordagem ao priorizar ações voltadas às pessoas mais vulneráveis e ao estabelecer o objetivo de reduzir à metade o número de mortes de ciclistas, pedestres e motociclistas", destaca Diogo Lemos, analista de Segurança Viária do WRI Brasil.

FONTE: https://wribrasil.org.br/

 
 
 

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